Texto: João Messias Jr.
Fotos: Marcelo Alpi e Dal Alpi.
Coquetel para a
imprensa – Audição Higher
Dia 13 de agosto – Isis
Bar – São Paulo
Uma
celebração entre amigos, sem caras amarradas ou sisudas, como estamos
acostumados a ver em muitas coletivas e audições!
Esta
é a melhor forma de descrever a audição do debut da banda de Heavy Metal
Higher, um grupo formado por músicos com experiência e respaldo na
cena do Jazz e da música brasileira. Mas
vamos descrever por partes o evento, realizado no dia 13 de agosto, às 20h, uma
quarta-feira fria e gelada, que não foi motivo para ofuscar a festa. Realizado
no Ísis Bar, localizado próximo ao metrô Santana, cuja casa proporcionou o
clima intimista e de celebração, devido à posição das mesas e a iluminação na
penumbra, que lembra muito pubs de Jazz. Ainda falando da casa, no passado ela
chegou a receber nomes conhecidos da cena como Golpe de Estado e Harppia e há
conversas para que volte a rolar som autoral, fiquemos na torcida.
Destinado
a poucos jornalistas e convidados, que foram recebidos com o álbum e o release
do grupo, os convidados foram chegando e às 21h, Eliton Tomasi (Som do Darma)
iniciou o evento com breves palavras, citando a cena underground autoral que
anda na UTI, o que devemos concordar, pois não que faltem pessoas para fazerem
algo, mas em sua maioria o problema é do público, que não “acredita” que a cena
pode se renovar e trazer ótimos grupos. Após
essas palavras o grupo, subiu ao palco e agradeceu a todos pela presença e
antes de colocar o disco para rodar, contou uma novidade em primeira mão: a
adição do jovem guitarrista Felipe Martins.
E o disco?
Claro
que não adiantaria nada disso para promover o trabalho se o mesmo fosse ruim. O
álbum, que leva o nome do grupo e contou com a ótima produção de Thiago Bianchi
(Noturnall, Shaman, Vox, Karma), permite ouvir de forma clara o passeio que o grupo faz por todas as
vertentes do Metal Tradicional, desde o true de “The Sing”, as surpresinhas de
“Lie”, em especial antes do refrão e a semi-balada “Break The Wall”, que tem
tudo para agregar o público do Prog. Isso
sem contar que os músicos foram todos simpáticos e receptivos, atendendo todos os
presentes, seja para entrevistas, autógrafos, fotos ou mesmo trocar conversa.
Não
há mais palavras para descrever essa noite, que foi perfeita em todos os
aspectos, desde a escolha da casa, organização (Eliton e Susi) e a todos os
presentes, mostrando que uma audição não precisa estar com jornalistas com cara
sisuda e amarrada, e sim uma confraternização de amigos, como DEVERIA sempre
ser, sem competitividade, pois como dizia João Gordo (Ratos de Porão) “Foda-se,
faz o seu que a gente faz o nosso”.
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