Pedro Humangous
Acompanho a banda Rygel desde o
álbum “Realities... Life As It Is”, de 2010. De lá pra cá, muita coisa mudou,
não só o logotipo mas também a formação do grupo – a principal alteração foi
nos vocais, com a saída de Daniel Felipe para a entrada de Wanderson Barreto
(que também assume uma das guitarras). Cheguei a resenhar o disco anterior, “Imminent”,
que já demonstrava uma forte evolução em sua sonoridade. “Revolution” vem então
para consolidar essa nova fase, mais moderna, direta e agressiva, que mistura
diversas influências, que vão desde o Metal Tradicional ao Death Melódico, sem
deixar de lado um pouco do Thrash e Metalcore. O timbre das guitarras está
impressionante, com muito peso, mas extremamente límpido. A construção das
músicas é bem legal, com riffs interessantes e um senso de melodia apurado. “The
Story Begins”, por exemplo, lembra bastante a estrutura de músicas de bandas como Killswitch Engage e Soilwork – uma grande mudança e evolução na sonoridade do Rygel, com certeza. O
fato é que estamos diante de uma nova banda, totalmente reformulada em sua
concepção, mantendo praticamente somente o nome, já conhecido na cena. E essa
mudança, em minha opinião, foi totalmente acertada. Deixou o som mais atrativo,
mais atual e com mais personalidade. O título do álbum não é por acaso, realmente
houve aqui uma revolução. Destaque para “Repentance”, com a participação de
Nando Fernandes (ex-Hangar) nos vocais. O disco inteiro está incrível e merece
ser ouvido de cabo à rabo, repetidas vezes! Pra você que gostava da banda desde
o início, vale a pena acompanhar essa evidente evolução. Pra quem ainda não
conhecia ou não curtia muito o som que faziam, está ai um bom motivo para começar
a ouvi-los, recomendo! Nota: 8,0
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